Inteligência de dados aumenta produtividade e torna a agricultura mais sustentável

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Algoritmos. Big data. Inteligência artificial. Termos que ganharam popularidade nos últimos anos, principalmente por conta do Facebook, e que têm sido decisivos nos mais diversos campos da economia. Essas tecnologias também se mostram muito eficientes na agricultura, onde sua aplicação aumenta a produtividade e a sustentabilidade do campo. No dia a dia das lavouras, as ferramentas de dados auxiliam na análise do clima, nas estratégias de plantio das culturas e na medição do desempenho de cada talhão da fazenda. Avanços que serão ainda mais decisivos na próxima década, quando o aumento populacional do planeta demandará muito da agricultura.


“Os dados se tornaram o novo universo do agro. Eles transformam a compreensão dos processos produtivos, mudando expressivamente as consultorias e fazendas”, afirma o engenheiro agrônomo Rodrigo Dias, CEO da ConnectFarm, empresa especializada em inteligência de dados para o agronegócio.
Dias aponta que, em 2030, seremos 8,3 bilhões de pessoas — um crescimento que exigirá uma maior produção de alimentos. “Além disso, será necessário 50% mais disponibilidade de energia e 30% mais água, o que obrigará uma produção mais sustentável”, afirma o empresário, que abordará o tema em palestra no V Seminário Phytus, que ocorre entre os dias 30 de junho e 2 de julho, com transmissão pela internet.


No evento, o engenheiro apresentará as soluções desenvolvidas pela ConnectFarm, que integra tecnologia com os fatores de produção, buscando ampliar a produtividade, otimizar recursos e maximizar a rentabilidade. “Criamos um algoritmo capaz de analisar big data e entregar cerca de 15% mais em produtividade”, destaca Rodrigo.


Um dos projetos da empresa é o Índice de Gestão Ambiental, baseado em um algoritmo que interpola atributos do solo, das plantas e do ambiente. O sistema melhora a inteligência à medida que aumenta sua base de dados, permitindo uma recomendação mais assertiva para cada ambiente da fazenda.


Fonte: Revista News/ Portal KLFF