Qualidade de sementes e tecnologia das plantadeiras são explicadas em programa

Programa ilustra exemplos positivos de sojicultores que estão atingindo altas produtividades
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

De Norte a Sul do país, o ritmo de plantio da soja na safra 2022/23 segue acelerado. Mato Grosso continua o líder em produção e, ao que tudo indica, o Paraná ficará em segundo lugar, com Rio Grande do Sul muito próximo em volume.

Na busca pelos melhores resultados, o consultor técnico Carlos Henrique Goergen acredita que três elementos são necessários ao sucesso da lavoura: solo bem estruturado e nutrido, de preferência com rotação de culturas e coberto de palha; máquinas com distribuição uniforme de semente; e a própria semente, que precisa deixar de ser considerada um custo de produção e passar a ser encarada como um investimento.

“A semente é o ativo de maior valor que o produtor tem em sua produção, então tem de ser vista com outros olhos. Ela precisa ser pura, sem interferência de cultivares de ciclo diferente […]”, detalha. Segundo ele, o insumo também precisa ter qualidade fisiológica, sem danos de pragas ou problemas semelhantes.

O programa também aborda a tecnologia embarcada nas plantadeiras, como os sensores que computam dados agronômicos, como velocidade de semeadura, mapa de produtividade e elevação da lavoura. Assim, as máquinas conseguem seguir determinados roteiros para que o produtor tenha a máxima eficiência nos trabalhos em campo. E tudo isso pode ser acompanhado com um aplicativo de celular.

Atenção à semente pós-safra de estiagem

Neste episódio, também foi contada a história da agricultora e consultora técnica Silmara Baruffi. Ela destaca que o planejamento da atual temporada envolveu muito detalhamento por conta dos reflexos do ciclo passado, onde a estiagem prevaleceu.

“Então aumentamos o número de cultivares com diferentes ciclos e, além dessa questão usada para reduzir os riscos com a seca, também adotamos uma nova tecnologia. […] são materiais que entendemos serem bem adequados para a nossa região”, afirma.

Já de acordo com o pesquisador da Embrapa, José de Barros França Neto, lavouras iniciadas com sementes de alto vigor têm potencial de 10% a 15% a mais do que uma de vigor médio ou baixo.

O programa O Brasil da Semente de Soja é uma realização da Associação Brasileira de Sementes de Soja (Abrass) e do Canal Rural.

Fonte: Canal Rural