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Ações de combate à pirataria são discutidas no Seminário Agro em Questão – As Ameaças do Comércio ilegal no Agro

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – realizou nesta quarta-feira (04.03), o Seminário Agro em Questão – As Ameaças do Comércio ilegal no Agro. No encontro, autoridades, especialistas, empresários e produtores trocaram experiências e discutiram ações importantes na busca de soluções para combater à pirataria e ao comércio ilegal no agronegócio. […]Leia mais

4 de março de 2020

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – realizou nesta quarta-feira (04.03), o Seminário Agro em Questão – As Ameaças do Comércio ilegal no Agro.

No encontro, autoridades, especialistas, empresários e produtores trocaram experiências e discutiram ações importantes na busca de soluções para combater à pirataria e ao comércio ilegal no agronegócio.

Durante apresentação dos painéis foram debatidos temas como: Políticas de segurança para o combate à pirataria e ao contrabando, atuação do Exército Brasileiro nas fronteiras para o combate ao comércio ilegal, ações de fiscalização do comércio ilegal de insumos e produtos agropecuários.

Quanto a este último tema, os atos de pirataria envolvendo sementes e mudas, proteção de cultivares e de defesa sanitária vegetal foram abordados pelo senhor Carlos Goulart, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O diretor afirmou que o Ministério vem realizando a fiscalização do comércio ilegal destes insumos e também de produtos agropecuários através do monitoramento da produção e uso destes produtos.

“Para combater os atos infracionais são realizadas operações conjuntas do MAPA e outros órgãos estaduais de defesa. O principal problema que enfrentamos no país hoje é a venda da semente pirata, isso deturpa muito determinadas cadeias e a maior de todas é a cadeia da soja. Temos feito atividades de sensoriamento remoto, trabalho com as indústrias com fornecimento de informações e monitoramento através de drones.”, assegurou Carlos Goulart.

A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja – ABRASS – esteve presente no evento e tem contribuído fortemente na interlocução política, cobrando mais fiscalização para combater e punir quem produz, comercializa ou compra sementes piratas. A associação conta com os produtores, para reverter a crescente estatística da pirataria de sementes no país.

“Participar de debates como este é uma oportunidade para cobrar mais fiscalização, uma legislação mais específica – com punições mais rígidas – para combater esta prática. Por isso, é importante a participação dos empresários e produtores, realizando denúncias detalhadas e embasadas. É preciso denunciar e fiscalizar os que cometem este ato infrator. Assim, teremos maiores chances de sucesso no combate a este crime!”, enfatizou Tiago Fonseca, presidente da associação. 

A PIRATARIA DE SEMENTES É CRIME!

Faça sua parte e nos ajude no combate.

DENUNCIE

ouvidoria@agricultura.gov.br

Sobre a Abrass

A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja foi fundada em 2012 com o objetivo de congregar em uma Entidade de classe os multiplicadores de sementes de soja de todo o Brasil, criando um ambiente institucional e multidisciplinar que fortalece a produção, valoriza a atividade e seu produto final, revertendo benefícios para toda a cadeia produtiva da soja.

A ABRASS tem sede em Brasília/DF e atua em prol das boas práticas na produção de sementes, regulamentação jurídica, marcos legais, difusão de produtos que levem competitividade ao agricultor, aperfeiçoamento de instrumentos de políticas públicas e outras frentes de desenvolvimento da cadeia produtiva.

O maior patrimônio da ABRASS reside em seu corpo de associados, distribuídos por 11 estados e no Distrito Federal, representando mais de 50% da produção de sementes de soja do país.

Por: Nátalie Luna

Fonte: ABRASS