Os agricultores que plantaram culturas geneticamente modificadas (OGM) aumentaram sua renda em quase US$ 19 bilhões em 2018 e reduziram as emissões de carbono em 23 bilhões de quilogramas ou o equivalente a remover 15,3 milhões de carros das estradas naquele ano, de acordo com um relatório divulgado pela PG Economics.   
“A tecnologia de cultivo OGM continua a dar uma contribuição importante para reduzir a pegada ambiental da agricultura e garantir o suprimento global de alimentos de forma sustentável. Também ajudou a tirar muitos pequenos agricultores pobres em recursos e suas famílias da pobreza nos países em desenvolvimento”, disse Graham Brookes, diretor da PG Economics, coautor do relatório.  


De acordo com o relatório, a biotecnologia agrícola reduziu significativamente as emissões de gases de efeito estufa da agricultura, ajudando os agricultores a adotar práticas mais sustentáveis, como a lavoura reduzida, que diminui a queima de combustíveis fósseis e retém mais carbono no solo. De 1996 a 2018, a biotecnologia agrícola reduziu a aplicação de produtos fitossanitários em 776 milhões de quilos, uma redução global de 8,6%, o que equivale a mais de 1,6 vezes o uso total de produtos fitossanitários da China a cada ano.  


Em 2018, os agricultores dos países em desenvolvimento receberam US$ 4,42 como renda extra para cada dólar extra investido em sementes OGM, enquanto os agricultores dos países desenvolvidos receberam US$ 3,24 como renda extra para cada dólar extra investido nas sementes OGM, concluiu o relatório divulgado esta semana.


Fonte: Agrolink