O Ministério da Agricultura publicou ontem (16/6), o registro de dois defensivos agrícolas bioquímicos inéditos. Os produtos foram classificados no menor grau de toxicidade existente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Um dos defensivos registrados hoje, à base de Cerevisane, é um produto bioquímico derivado de um agente biológico de baixo impacto, que pode ser utilizado como indutor de resistência contra a ferrugem da soja (ferrugem-asiática).


Outro produto, também de baixo impacto, feito de um extrato da alga Laminaria digitata, é um fungicida bioquímico que será utilizado em hortaliças (alface, tomate e cebola) e frutas (morango e uva).

Genéricos e biológicos

O Ato n° 36 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União, também traz o registro de 25 produtos formulados que utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. Entre eles, estão três defensivos biológicos.


O primeiro é formulado à base de Beauveria bassiana para o controle de mosca branca, moleque da bananeira, ácaro rajado e cigarrinha do milho em qualquer cultura onde essas pragas venham a ser encontradas.


Outro produto biológico registrado é à base de Chrysodeixis includens, utilizado como fungicida biológico para diversas doenças fúngicas de solo que atacam os cultivos brasileiros. Também foi registrado o produto biológico que utiliza Beauveria bassiana e Metarhizium anisoplae para o controle de percevejo marrom e cigarrinha das pastagens em qualquer cultura onde forem encontradas.


O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.


Fonte: Canal Rural / Portal KLFF