Mesmo com uma situação difícil e atípica vivida em todo mundo, com a pandemia do coronavírus, uma das atividades que não interrompe suas atividades e continua a garantir o sustento do País é o campo. Tomando todos os cuidados recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o setor continua a produzir, dia após dia, de sol a sol, e já começa a planejar a próxima safra.
Independentemente do momento que vivemos, as preocupações, se não agravadas, permanecem as mesmas nesse período de decisões. Uma delas diz respeito ao controle de pragas das lavouras, dentre elas o percevejo. Recorrentes nas culturas, principalmente da soja, milho e algodão, há três safras ele se mantém no hall das preocupações do agricultor, exigindo uma média de aplicação de inseticidas na soja, por exemplo, de 2,6 aplicações por safra (Fonte: Pesquisa Spark – Safra 2018 x 2019).
De acordo com a Adama, são três as principais espécies de percevejos-praga que acometem essa cultura: verde (Nezara viridula), pequeno (Piezodorus guildinii) e marrom (Euschistus heros). Tanto as ninfas quanto os adultos podem causar grandes danos à cultura da soja. O percevejo se alimenta diretamente dos grãos em formação, assim o impacto é percebido tanto em termos de rendimento, como na qualidade dos grãos. Já no cultivo do milho, o percevejo barriga-verde (Dichelops furcatus) é reconhecido como uma das principais pragas da cultura nos últimos anos, atacando desde o início de desenvolvimento da cultura.
Fonte: Agrolink