Uma startup de Florianópolis faz o mapeamento agrícola com drones. Com a solução desenvolvida pela empresa, agricultores podem monitorar a produção durante toda a safra. O aparelho sobrevoa a área cultivada e faz fotos da produção.


A startup entrou para o mercado em 2014 fabricando drones. Mas ao longo dos anos, surgiu uma outra necessidade. "O sistema funciona de forma simples. O software coleta imagens com um drone e aplica uma série de algoritmos de inteligência artificial, fazendo uma varredura nesses mapas, identificando anomalias e problemas pertinentes ao agricultor", afirma CEO da Horus, Fabrício Hertz.


A plataforma desenvolvida pela startup cria um mapa com as medidas da área, os locais com infestação de pragas e daninhas e uma análise da saúde da vegetação.


"Na prática, o mapa vem com informações que fazem com que a máquina consiga ler e bico de aplicação do insumo vai direto onde existe a necessidade. Por isso existe a economia de produtos, além de botar uma carga menor de químicos no meio ambiente", disse Hertz.


Com o cultivo de grandes áreas de eucaliptos de Lages, na Serra catarinense, utiliza o drone e a inteligência da plataforma para fazer o monitoramento com uma finalidade peculiar: realizar a contagem de plantas.


"A gente conheceu a tecnologia e teve ótimos resultados na parte de mapeamento, cultura do pinos e agricultura. No setor da silvicultura, do plantio de soja, também se tornou tudo mais rápido e barato com essa solução", explica o diretor da AirForest, Rodrigo Nerbas.


A solução vem trazendo resultados para o agronegócio e otimizando o dia a dia de profissionais de todo o Brasil.
"Identificamos nesse software de processamento as condições ideais para buscar os resultados das imagens em todos os setores, seja no agronegócio, na pecuária, fruticultura, silvicultura. O software também é usado para processamento de áreas urbanas e rurais", explica o sócio diretor da Voavante, Gerson Zilio.


"De um lado esses clientes costumam solicitar voos com drones para fazer avaliação das áreas e de outro lado existem uma série de operadores de drones cadastrados no sistema que operam em todo o brasil. Repassamos o trabalho para os mais de 500 operadores em mais de 380 cidades. A informação fica disponível no sistema para que o agricultor tenha acesso e possa aplicá-la no dia a dia nas lavouras e vegetação. Virou um negócio atrativo para ambos os lados", finaliza Hertz.


Fonte: G1 Santa Catarina