A implementação de um sistema novo, adesão a novos formatos de modelo de trabalho, alterações no time, dentre tantas outras mudanças pelas quais as instituições passam constantemente geram reações comuns como medo, desconforto, ansiedade, expectativas entre outros sentimentos. As mudanças comportamentais versus mudanças organizacionais são desafios comuns frente aos novos ciclos e metas que são definidos a partir das estratégias de uma empresa.
As reflexões sobre esses pontos foram abordados na área de Humanas da Academia ABRASS, projeto da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja que conta com o apoio da Bayer e a curadoria de conteúdos da MPrado Consultoria. O tema apresentado pelo consultor sênior, Marcelo Masini, apontou sobre a importância de compreender as ações e consequências do comportamento humano e seus impactos nos resultados das performances das indústrias de sementes de soja.
“Se existem colaboradores que não estão aptos às mudanças, que não estão dispostos aquilo que a empresa espera, a liderança precisa ser esclarecedora. Afinal todo líder, além do papel de liderar, precisa exercer três princípios: Deixar muito claro com seu liderado a expectativa sobre ele, precisa garantir o entendimento e deve acompanhar aquilo que foi combinado com seu funcionário”, posicionou o especialista.
Sobre as diretrizes a serem seguidas para obter engajamento e colaboração da equipe o consultor apresentou “A jornada de quem faz a gestão da mudança”, que se trata de quatro momentos estratégicos: A estabilidade, como preparo e introdução, o esclarecer, como romper com o esclarecido, a persistência, como sustentação do novo e o explorar, como um novo estágio de desempenho.
Neste contexto, a existência de um comitê de gerenciamento de crises e de desempenho foi apontado pelo gerente administrativo da Bela Sementes, Rafael Baleche. “O tamanho da curva (foto divulgação) é uma realidade, fizemos uma mudança no sistema da empresa e tentamos preparar o time, mas detectamos que o tamanho dessa curva e o embolar dela é o impacto do tempo de planejamento. Outro ponto interessante que temos nesse gráfico é justamente quando a empresa começa a preparação e aumenta a produtividade, há um primeiro momento de negação de não aceitação da mudança pela equipe, o que aumenta a curva, mas a persistência e consistência da estratégia de serviços é o que vai contar para continuar a jornada até alcançarmos e mantermos o novo desempenho esperado”, comentou o participante.
A ponderação mostra a profissionalização na maneira como as organizações lideram e gerenciam a mudança de comportamento é o que distingue as empresas que prosperam daquelas que apenas sobrevivem, ou pior ainda – falham.
Baseado em pesquisa divulgada pela Revista Forbes, Masini demonstrou as 10 habilidades de carreira mais importantes na próxima década: Alfabetização digital, alfabetização de dados, pensamento crítico, inteligência emocional, criatividade, colaboração, flexibilidade, habilidades de liderança, gestão de tempo, curiosidade e aprendizado contínuo. A metodologia alertou aos multiplicadores que é preciso ir além, não apenas adaptar às mudanças, mas a provocá-las.
“A sua equipe se engajará na mudança se você preparar o caminho e torná-la simples, cativante, independentemente de sua complexidade”, finalizou o mestre em gestão e tecnologia em sistemas produtivos, Marcelo Masini.
Academia ABRASS – Neste início do mês de outubro o programa chega à sua última unidade temática comercial. Em sua 3º edição o projeto teve duração de seis meses, com o objetivo de capacitar dirigentes e gestores das empresas sementeiras associadas para a utilização de modernas ferramentas de gestão que promovam o desenvolvimento sustentável dos negócios.
Por: Nátalie Luna
Fonte: Assessoria de Comunicação e Marketing ABRASS